Batizada de “DMO Day”, iniciativa da farmacêutica em parceria com a Associação Assistência Social Santo Antônio prevê a realização de exames gratuitos de densitometria óssea em 472 idosos
A EMS – maior laboratório farmacêutico no Brasil – realizará nesta sexta-feira (19), exames de densitometria óssea gratuitos em 472 idosos atendidos pela Associação Assistência Social Santo Antônio (ASSA), com 68 anos de fundação e sede em Cotia, município vizinho a São Paulo (SP). A campanha, idealizada em parceria com a entidade, oferecerá ainda suporte e custeará – durante um ano – o tratamento para aqueles diagnosticados com osteoporose, com suplementos de cálcio e medicamentos que ajudam na reconstituição óssea, elementos fundamentais para grande parte do tratamento da patologia. Atualmente, estima-se que 200 mil brasileiros morrem todos os anos devido a fraturas osteoporóticas – um número que só tende a aumentar em virtude do envelhecimento populacional, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
De acordo com Joaquim Alves, diretor da Unidade de Prescrição Médica da EMS, o objetivo da iniciativa é estimular os exames preventivos e conscientizar a população e a classe médica sobre esta doença silenciosa e subdiagnosticada. “A EMS é uma empresa engajada no estudo e combate deste tipo de doença. Com essa ação, não só reiteramos como ampliamos o nosso compromisso com a promoção da saúde e qualidade de vida da população, especialmente a idosa neste caso. Essa colaboração exemplifica uma forma importante de cuidado com as pessoas e o poder transformador que pode surgir quando empresas e entidades unem forças em prol da responsabilidade social”, acrescenta.
O “DMO Day”, nome dado à ação, será realizado na sede da associação, pela médica local parceira, Luísa Braga de Castro, que optou pelo exame de densitometria óssea de calcâneo (DMO) por ser um dos métodos de triagem para diagnosticar e monitorar a progressão da doença. As DMOs necessitam de solicitação médica e o exame pode ser realizado na rede particular, convênios e SUS, com disponibilidade variável a depender da região do paciente.
Plataforma osteoporose
A campanha estratégica integra o plano da Plataforma Osteoporose da unidade de Prescrição da EMS, que tem o propósito de diminuir o risco de fratura e promover conhecimento de causa uma vez que, atualmente, não existe uma especialidade “mãe” da osteoporose. “Em nossa pesquisa e atuação diária com essa questão, identificamos que cada área médica, como ginecologia, geriatria, reumatologia e ortopedia, por exemplo, acaba encontrando o paciente em um estágio diferente da doença. Estamos determinados em estimular entre os médicos a disciplina de solicitar esse exame (DMO) e pensar na osteoporose de forma preventiva, não após a ocorrência da primeira fratura. Além disso, nossa expectativa é expandir a ação DMO Day para diferentes regiões, abraçando parcerias com outras instituições”, explica Alves.
Para a conscientização da classe médica e pacientes, a empresa criou ainda o site Osteoporose Digital (Link), portal de educação continuada – em parceria com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) – que oferece cursos e informações relevantes, além de atualizações sobre o tema.
Doença silenciosa, subdiagnosticada e subtratada
A osteoporose caracteriza-se por ser um distúrbio multifatorial e progressivo do esqueleto que acarreta a perda progressiva da massa óssea, podendo resultar em ossos finos, ocos, frágeis e, consequentemente, suscetíveis a fraturas. De acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, sigla em inglês), a cada 3 segundos acontece uma fratura osteoporótica no mundo. A osteoporose causa mais de 8,9 milhões de fraturas anualmente no planeta. Após a primeira, risco da segunda fratura é duas vezes maior; já o risco da terceira é quatro vezes superior e risco da quarta, oito vezes maior. No Brasil, a doença afeta 10 milhões de pessoas: aproximadamente 6,3% delas são homens acima de 50 anos e21,2% são mulheres na mesma faixa etária.
Uma pesquisa realizada pela mesma fundação, em 11 países, apontou ainda que mulheres na menopausa não acreditam que possam ser acometidas pela osteoporose. Além disso, constatou também que a falta de diálogo delas com o próprio médico sobre a doença e acesso restrito ao diagnóstico e tratamento antes da primeira fratura resultam em subdiagnóstico e subtratamento. “No caso das mulheres, elas são mais acometidas, pois o estrogênio, importante hormônio feminino que ajuda na conservação dos ossos, vai diminuindo conforme o avanço da idade. Na menopausa, a quantidade menor de estrogênio facilita a perda de massa óssea e acaba por enfraquecer os ossos”, explica Pedro Tenório, gerente médico da EMS com formação em ortopedia.
O especialista alerta, por fim, que a osteoporose é uma doença crônica e não tem cura. “Não é possível reverter a perda óssea completamente, mas é possível, com tratamento, diminuir o risco de fraturas. Por isso, além de exames preventivos, os cuidados devem ser contínuos e iniciados tão logo seja feito o diagnóstico”, afirma Tenório.
Sobre a ASSA: A ASSA é uma associação civil de direito privado e filantrópica, de fins não econômicos. É um Centro de Convivência e Fortalecimento de vínculos para idosos, fornecendo, durante a semana, café da manhã, almoço e trinta oficinas diferentes, como pintura em tela, artesanato, hidroginástica, pilates, zumba, coral e dança de salão, por exemplo. O serviço é 100% gratuito.
Divulgação EMS