Período também foi marcado pelo lançamento de três novos produtos, com mercado endereçável de aproximadamente R$ 240 milhões

A Blau Farmacêutica, indústria farmacêutica multinacional brasileira pioneira em biotecnologia no país e com posição de liderança no segmento institucional, aumentou sua Receita Líquida em 39% em relação ao 1T23, sendo este um importante ponto de partida para colher resultados crescentes, com todos os benefícios de escala na produção e diluição de custos e despesas fixas. Nos últimos 12 meses, a Receita Líquida atingiu o maior patamar de R$ 1,5 bilhão. Já no caso das margens, intensificou a evolução sequencial, com alavancagem operacional pelo crescimento da receita; redução do custo unitário de produção; renegociação de insumos com fornecedores; otimização da operação do Bergamo; e giro de estoque, com um custo de reposição menor do que o custo médio atual do estoque. 

“A combinação de melhora operacional, otimização de capital de giro e adequação do ritmo de CAPEX resultou em uma Geração de Caixa Livre da Empresa de R$ 73 milhões, aumento de R$ 97 milhões vs. 4T23 e R$ 76 milhões vs. 1T23. Este resultado possibilitou a redução da dívida líquida em R$ 45 milhões vs. 4T23, com alavancagem de apenas 0,3x em relação ao 4T23, que foi de 0,4x. É um grande indício da força da Blau, que mesmo com os resultados atuais ainda não estando em seu patamar normalizado, consegue gerar caixa e manter a baixa alavancagem, o que nos dá resiliência ao macro ainda desafiador e flexibilidade estratégica”, afirma Marcelo Hahn, CEO da Blau Farmacêutica.

O 1T24 também foi marcado pelo lançamento de três novos produtos, com mercado endereçável (TAM) de aproximadamente R$ 240 milhões, reforçando o objetivo de totalizar um TAM superior a R$ 700 milhões em 2024. Com a execução do pipeline de lançamentos, o Mercado Endereçável Total (TAM) estimado é de R$ 7,4 bilhões entre 2024 a 2027. Já em relação ao projeto transformacional dos Anticorpos Monoclonais (MABs), nova geração de medicamentos biológicos de alto valor agregado (TAM de R$ 5,6 bi só no Brasil), com potencial de elevar o patamar de margem sustentável da Companhia, a Blau segue focada na execução do planejamento para efetuar os lançamentos a partir de 2028.

“Conseguimos manter nossa posição de relevância no segmento institucional, core-business e fortaleza da Companhia, com crescimento de 30% e liderança em antibióticos injetáveis, e avançamos 122% no segmento não institucional (mercados de varejo, estética e plasma). Ou seja, continuamos investindo para atender essa crescente demanda, com foco na ampliação de capacidade produtiva com otimização das linhas já existentes, visando elevar nossa eficiência operacional para atenuar os efeitos do cenário macro ainda desafiador, o que resulta em aumento de volume e redução do custo de produção unitário”, afirma Hahn. 

A integração do Bergamo trouxe como destaque a otimização da linha produtiva de oncológicos liofilizados, com produção do Bortezomibe, produto lançado no ano passado. Segundo o executivo, o aumento da utilização das linhas do Bergamo é a principal alavanca para diluição do custo fixo e aumento das margens, que tem potencial de chegar no mesmo patamar das demais fábricas da Blau. Já a parceria com Medytox para fornecimento da toxina botulínica teve como decisor o potencial do parceiro em agregar, mais rapidamente, novos produtos de estética para a Blau e em mais geografias, com oportunidades de expansão para diversos países da América Latina. Segundo o executivo, o segmento da Estética tem crescimento projetado acima da média de mercado, sendo mais uma fronteira a ser mais explorada pela Companhia.

“Os novos movimentos estratégicos também foram importantes para o crescimento da Margem Bruta (230bps no 1T24 comparado ao 4T23), após uma expansão de 30 bps no 4T23 vs. 3T23, ou seja, a evolução gradual vem se materializando e até mesmo se intensificando. Já a Margem EBITDA Recorrente segue o ritmo, crescendo 320bps no 1T24 vs. 4T23, após crescer 120bps no 4T23 vs. 3T23. Também vale ressaltar que acumulamos no 1T24 a 4ª redução trimestral seguida em dias de estoque: atingimos o pico de 296 dias no 1T23 e, um ano depois, reduzimos para 225 dias”, conta o CEO da Blau, que revisou as políticas de estoques após o final da pandemia, passando a ser possível otimizar os estoques de segurança sem comprometer a disponibilidade de produtos com menos restrições na cadeia de suprimentos global.

Ainda no plano estratégico, o foco é capturar o retorno dos investimentos feitos nos últimos anos, destacando ações como a comercialização de produtos estratégicos com IFA próprio, o que deve elevar o patamar sustentável de margem desses produtos, ao capturar todo o valor da cadeia produtiva até a comercialização, e a internacionalização e busca por novas geografias, com aumento de receita em moeda forte e acesso a novos mercados.

“Temos a perspectiva de: converter investimento na Prothya em participação – o que nos permitirá explorar novos mercados com melhor posicionamento, expansão da coleta de plasma nos EUA (Hemarus) e aumento das exportações para as Afiliadas LATAM. Outra novidade é a inauguração do novo escritório no Uruguai, que no futuro deve ter também capacidade para embalagem final e servir como centralizador da logística para a América Latina. Isso deve liberar capacidade de embalagem nas plantas do Brasil”, destaca Marcelo Hahn, CEO da Blau Farmacêutica.

Já na Hemarus, operação de centros de coleta de plasma nos EUA, a Blau Farmacêutica segue com a expansão das obras do centro de Flamingo, com perspectiva de abertura no 2º semestre de 2024. O Centro de North Miami, aberto no final do ano passado, finalizou o período de soft-opening e está em fase final de obtenção da licença do FDA (órgão regulador nos EUA) para iniciar as vendas.

Pernambuco

O complexo industrial P1000, que será construído no Estado de Pernambuco, tem perspectiva de iniciar as obras no segundo semestre de 2024. O projeto será feito em fases, sendo possível aproveitar o incentivo de ICMS dois anos antes do início de produção e o incentivo de imposto de renda (SUDENE) a partir do início da produção. A migração do parque fabril atual (exceto planta de IFAs P400) para o complexo será gradual, para acompanhar a evolução da demanda.

“O aumento de eficiência produtiva e incentivos fiscais devem elevar estruturalmente o patamar das margens da Companhia. Quando estiver 100% finalizada, a nova planta deve ter uma capacidade aproximadamente 3x maior do que a atual, e objetiva atender não somente o mercado local, mas também o internacional, seja os que já atendemos ou os novos mercados que estamos buscando”, afirma Hahn.

Novo posicionamento

O novo posicionamento go-to-market da Blau Farmacêutica, agora segregado em Unidades de Negócio: Onco-Hemato, Especialidades, Estética e Farma; e tem como compromisso contínuo em impulsionar descobertas e avanços na área farmacêutica. Durante a Convenção Nacional de Vendas, realizada em abril e inspirada no livro “A Estratégia do Oceano Azul”, as áreas passaram por treinamentos e desenham novas rotas em busca de soluções mais adequadas a cada um dos segmentos de atuação, assim como alinharam metas com o plano de incentivo e objetivos bem definidos para esse novo ciclo de crescimento. “A Blau atende mais de 9.500 instituições, somente no Brasil, sendo mais de 6 mil hospitais, 2.700 órgãos públicos, 400 clínicas oncológicas e mais de 400 centros de nefrologia, e exporta para mais de 20 países. Entendemos que essa reestruturação nos ajudará a maximizar os negócios com times focados nas áreas de interesse”, finaliza Marcelo Hahn, CEO da Blau.

Divulgação Blau

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