Encontro com alta liderança da companhia e representantes do banco marca início do ciclo de investimentos 

Blanver recebe BNDES 13 08 25
Na imagem, o fundador da Blanver, Giuseppe Frangioni (à esquerda), o CEO Sérgio Frangioni (ao fundo) e a presidente do conselho, Heloísa Simão (à frente), recebem a comitiva do BNDES. Foto: Reinaldo Canato.

A Blanver, indústria farmacêutica 100% nacional, recebeu nesta quarta-feira, dia 13 de agosto, uma comitiva do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em sua fábrica de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo. O encontro marca o início de uma nova etapa de investimentos, após assinatura de contrato com o BNDES para financiamento de R$ 220 milhões. Com o aporte, a Blanver vai ampliar seu parque fabril e aumentar a produção de medicamentos e insumos.

O financiamento integra o ciclo de investimentos que prevê R$ 592 milhões até 2028 e tem como foco acelerar a produção nacional de medicamentos inovadores e genéricos para doenças de alto impacto, como câncer, HIV/AIDS e diabetes, além de ampliar a capacidade de produção de IFAs (insumos farmacêuticos ativos) no país — etapa estratégica para reduzir a dependência brasileira por importações.

“Este contrato representa mais do que um investimento: é um compromisso com a autonomia tecnológica e produtiva do Brasil na área da saúde. Vamos fortalecer o nosso DNA produtivo, apoiar a sustentabilidade do SUS e ampliar o acesso da população a terapias seguras e eficazes”, afirma Sérgio Frangioni, CEO da Blanver.

Além da diretoria executiva da Blanver, estiveram presentes no encontro o fundador da companhia, Sr. Giuseppe Frangioni, e a presidente do conselho, Heloisa Simão. Integrou a comitiva do BNDES os executivos José Luis Gordon, João Pieroni, Carla Reis e ⁠Luiza Sidônio.

Produção nacional e inovação 

Com duas unidades fabris em operação e uma terceira em construção, a Blanver vem liderando um novo ciclo industrial no setor farmacêutico brasileiro. Parte do financiamento do BNDES será destinada ao desenvolvimento de 19 novos medicamentos, incluindo terapias oncológicas, para HIV/AIDS, medicamentos genéricos e de interesse estratégico para o Ministério da Saúde. Ao todo, quinze desses projetos também contemplam a produção local dos respectivos insumos farmacêuticos ativos.

A unidade fabril de Taboão da Serra, onde ocorre a assinatura, será reestruturada. A planta, hoje focada na produção de sólidos, passará a contar com linhas de produção de soluções orais e está sendo inteiramente remodelada para modernização e aumento expressivo da capacidade produtiva. Dessa forma, a Blanver planeja dobrar a capacidade de produção, passando de 2 bilhões para 4 bilhões de unidades ano, considerando sólidos e líquidos.

O contrato contribui com a política industrial do governo federal e reforça o papel estratégico da indústria farmacêutica nacional. Atualmente, cerca de 95% dos IFAs utilizados no país são importados, o que torna a iniciativa ainda mais relevante do ponto de vista da segurança sanitária. A Blanver já é uma das líderes na produção de medicamentos para HIV e hepatite C, e foi a primeira farmacêutica a firmar uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) no país.

Divulgação Blanver

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