“Queremos reconhecer esta gigante das Américas!”: esta foi a fala da representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Socorro Gross Galiano, durante a mesa de abertura da sexta edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI). Ela entregou para o diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Mauricio Zuma, e o assessor científico sênior e coordenador do simpósio, Akira Homma, uma placa em reconhecimento pela contribuição do Instituto à ciência.
Segundo a placa, “no marco da celebração de seu aniversário, a Opas reconhece a contribuição do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz para a evolução da ciência, com o desenvolvimento, produção e fornecimento de imunobiológicos – sendo o maior produtor mundial da vacina de febre amarela -, bem como de kits para diagnóstico e biofármacos de grande relevância global, contribuindo com o fortalecimento do grandioso SUS; permitindo a realização em tempo oportuno de ações de vigilância, prevenção e controle de surtos, epidemias e pandemias; e tornando possível a eliminação de doenças como poliomielite a nível nacional e regional”.
Socorro enaltece que o Instituto fortalece a inovação e a produção de insumos estratégicos de saúde ajudando as Américas a se tornarem menos dependentes de tecnologias de outras regiões. “Bio-Manguinhos tem a linda missão de ajudar o mundo, dando acesso equitativo a imunobiológicos de qualidade. Estamos felizes em estarmos juntos na comemoração dos 120 anos da Opas e dos 46 anos de Bio-Manguinhos presencialmente. Isso só está sendo possível graças à rápida nacionalização da vacina Covid-19 e do esforço em imunizar toda a população em uma campanha histórica. Ter uma vacina feita na América Latina, combatendo esta emergência de saúde pública, nos dá muito orgulho”.
Ela lembrou ainda de outros momentos críticos como os surtos de febre amarela. “Bio-Manguinhos, sendo o maior produtor de vacina de febre amarela do mundo, conseguiu conter a doença durante os surtos dos últimos anos. Conseguimos vencer esse desafio graças ao Instituto e aos seus cientistas que possuem muita garra, paixão e perseverança. Nossa região pode não ser rica financeiramente, mas é rica em talento e solidariedade”, concluiu Socorro.
Fonte: Fiocruz