A dificuldade de locomoção para ter acesso a serviços de saúde é um dos grandes desafios para o controle e combate da Covid-19 entre comunidades indígenas. Por isso, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) doou 4 mil testes rápidos para diagnóstico da doença, distribuídos pela unidade da Fiocruz na Amazônia para povos indígenas do Alto Rio Negro, do Alto Solimões e do Purus. 

A primeira fase dos testes foi concluída e a proposta é ampliar a ação para outros povos aos poucos, de forma que seja garantida a qualidade e segurança durante a armazenagem e o transporte dos produtos. 

Sem as doações de Bio-Manguinhos, essas comunidades não seriam testadas, pois algumas ficam a dez dias da unidade de saúde mais próxima. Uma jornada inviável para quem está acometido pela doença. 

Este momento reforça a missão de Bio-Manguinhos. O Instituto foi criado a partir da epidemia de meningite que assolou o Brasil nos anos de 1970. Foi aí que o País percebeu a importância de ter uma fábrica de vacinas própria, em solo nacional, para não depender das importações.

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