Publicado em 01/07/2016

 

O Aché anuncia a aquisição do Laboratório Químico Farmacêutico Tiaraju, empresa gaúcha voltada à produção de fitomedicamentos. Além disso, irá acessar o portfólio diferenciado de nutracêuticos e nutricosméticos desenvolvido pelo Laboratório Tiaraju. A aquisição faz parte dos investimentos previstos pelo Aché no ano em que completa 50 anos, que devem ser da ordem de R$ 160 milhões em 2016.

Com amplo histórico de inovação à base de plantas medicinais, o Aché é a segunda farmacêutica no mercado brasileiro de fitomedicamentos, que movimentou R$ 1,1 bilhão em 2015. Com a aquisição, a companhia irá incorporar 12 novos produtos. “Isso possibilitará ao laboratório buscar a liderança neste segmento, por meio de lançamentos de produtos diferenciados que completarão nosso portfólio inovador, que é reconhecido por médicos e pela população”, afirma Paulo Nigro, presidente do Aché.

“Estamos muito honrados com este projeto junto ao Aché. Nossa equipe está totalmente focada em colocar a serviço do Aché nosso expertise em mais de 25 anos no segmento, desenvolvendo produtos inovadores e de alta qualidade”, afirma Antonio Rigon, fundador do Laboratório Tiaraju.

A companhia também deverá introduzir oito novos nutracêuticos no mercado em 2017, ampliando sua participação em um segmento de R$ 1,3 bilhão anual. A estratégia possibilitará à empresa dobrar o faturamento com nutracêuticos. “Isso nos ajuda a continuar crescendo e levando mais qualidade de vida para a população, por meio d prevenção e tratamentos para a saúde e o bem-estar”, avalia Nigro.

O investimento é estratégico também para possibilitar ao Aché a entrada no segmento de nutricosméticos, que movimenta R$ 360 milhões no País. “Lançaremos, a partir do início de 2017, uma linha completa de nutricosméticos, trazendo produtos com formulações inovadoras”, ressalta o presidente.

 

Tradição em fitomedicamentos

Com visão inovadora, o Aché começou a realizar pesquisas baseadas na biodiversidade brasileira nos anos 1980. Em 2005, lançou Acheflan, que é o primeiro fitomedicamento com pesquisa e desenvolvimento 100% nacionais, produzido a partir do extrato da Cordia verbenacea, uma planta encontrada na Mata Atlântica. Os estudos para o desenvolvimento de Acheflan levaram cerca de 15 anos e foram conduzidos em parceria com quatro importantes universidades do País: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Unifesp, PUC-Campinas e Unicamp. O produto inovador é um ativo importante na estratégia para atingir outros territórios, como América do Sul, México e Japão.

A companhia ainda possui um vasto histórico de lançamentos não oriundos da biodiversidade brasileira, como Sintocalmy (Passiflora incarnata L.), Motore (Curcuma longa), Fisioton (Rhodiola rosea L) e Soyfemme (Glycine max).

 

Inovação em nutracêuticos

O Aché entrou no mercado de nutracêuticos em 2011, quando firmou uma parceira com a inglesa Oxford Pharmascience para trazer ao País produtos voltados à suplementação alimentar, com tecnologias únicas e inovadoras. Um exemplo é o Inellare, suplemento de cálcio e vitamina D, indicado para complementar a ingestão de cálcio, auxiliando na prevenção de perda de massa óssea. Atualmente, a companhia possui sete produtos nutracêuticos: Cativa, Collestra, Dose D, Proepa Gesta, Inellare, Biozinc e Dayvit Kids 1+.

 

Matéria no site original 

Anterior

Brasil avança no tratamento de lesões das articulações com chegada de novo medicamento

Próxima

Ourofino Agrociência investe 15 milhões em armazenagem