Laboratórios públicos e privados assinaram no dia 27 de março, em Brasília, termos de compromisso de 33 Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). A cerimônia aconteceu na 15ª Reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (Gecis), que teve a participação do presidente da ABIFINA, Ogari Pacheco. 

Veja a Portaria nº 731, de 26 de março de 2018, que divulga as propostas de PDPs selecionadas em 2017.  

Os acordos cobrem a produção de 11 medicamentos sintéticos e cinco biológicos para o tratamento de doenças como hepatite C, câncer, artrite reumatóide, HIV e imunossupressores pelo Sistemas Único de Saúde (SUS). Os novos produtos serão negociados com preço até 70% menor que a última aquisição do Ministério da Saúde. Atualmente, a pasta tem 100 parcerias vigentes com 14 laboratórios públicos e 38 privados. 

Outro acordo foi assinado entre o Ministério da Saúde e a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul) para o desenvolvimento do primeiro Reator Multipropósito Brasileiro. A pasta garantiu o investimento de R$ 750 milhões até 2022, sendo R$ 30 milhões ainda este ano. A parceria contribuirá para o fim da dependência externa na produção de radioisótopos e para o fornecimento de radiofármacos para o SUS a preço de custo.  

Desde 2009, o Brasil tem dificuldade no abastecimento de radioisótopos, utilizado em cerca de 80% dos procedimentos adotados pela medicina nuclear. Isso se deve à paralisação do reator canadense que abastecia todo o mercado brasileiro e 40% do mundo. Desde então, o País busca outros fornecedores importados, já que cerca de 2 milhões de procedimentos médicos utilizam os radiofármacos.

Ainda durante a reunião, o Ministério da Saúde fez um balanço das ações do Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (Procis), que tem o objetivo de fortalecer a infraestrutura de produção e inovação em saúde do setor público, dando maior autonomia ao País em relação à produção de tecnologias estratégicas para o SUS.

 

Com informações do Ministério da Saúde

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