No dia 6 de dezembro, em São Paulo, aconteceu a última reunião da Coalizão Empresarial Brasileira (CEB) deste ano. A pauta foram as negociações de acordos comerciais em 2016 e as expectativas para 2017, além de um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre compras governamentais na área. O 2º vice-presidente da ABIFINA, Reinaldo Guimarães, expôs o posicionamento da entidade sobre o tema. Ele manifestou preocupação sobre as consequências que um acordo de compras governamentais poderia ter sobre a produção da indústria local.
Guimarães ponderou ainda que um eventual acordo deveria levar em conta as assimetrias entre os signatários e conter uma lista de exceções, especialmente para o setor de saúde. Caso contrário, a indústria de medicamentos que produz localmente sofreria um grande abalo.
Por fim, o dirigente alertou para o fato de que, diante das políticas nacionalistas iniciadas no hemisfério Norte (vide a eleição de Donald Trump e o Brexit), talvez este não seja o melhor momento para se colocar um acordo de compras governamentais na ordem do dia.
No mesmo dia, o vice-presidente da ABIFINA participou, na CNI, de uma apresentação sobre compensações comerciais decorrentes de práticas que infrinjam as regras da Organização Mundial do Comércio. As exposições foram realizadas pelo diretor do Departamento de Defesa Comercial do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marco César Fonseca, e por Thomas Trendl, do escritório internacional de advocacia Steptoe & Johnson, de Washington.