A indústria química brasileira lança manifesto pedindo ao governo que aprove a elevação transitória da Tarifa Externa Comum (TEC) de 65 produtos, como forma de combater o “surto de importações de produtos sem compromissos ambientais”. A ABIFINA está entre as 29 entidades que assinam o documento, segundo o qual “as importações provocaram um recuo de R$ 8 bilhões em recolhimentos de tributos federais em 2023, refletindo diretamente nos investimentos do setor produtivo e em diversas outras esferas das políticas públicas”.
Toda a cadeia produtiva é afetada. Há fábricas paradas, outras com manutenções preventivas antecipadas, e fornecedores de matérias-primas, serviços e energia com a demanda retraída.
O cenário é perverso também para o meio ambiente. Hoje o mercado nacional enfrenta um “surto de importações de produtos sem compromissos ambientais”, enquanto a indústria nacional é uma das mais limpas do mundo: suas emissões de carbono são até 51% menores que as das principais indústrias internacionais, de acordo com o manifesto.
A indústria de química fina vem investindo cada vez mais em ações ESG (ambientais, sociais e de governança). A ABIFINA apoia essa agenda, assim como defende que a indústria nacional tenha condições de concorrer com os importados de forma isonômica.
Leia a íntegra do manifesto: