Conforme programado, foi realizada na última sexta-feira (14/08) a 2ª reunião do GT-Farma do MCTI. A reunião contou com a presença de representantes dos Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações, da Saúde, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), dos presidentes das entidades empresariais que representam o setor, dentre outros. Pela ABIFINA estiveram presentes Antonio Carlos Bezerra, presidente-executivo; Marcus Soalheiro, 1º vice-presidente e Cristina Ropke, diretora de Biodiversidade.
A reunião foi dedicada a apresentações detalhadas sobre temas prioritários constantes do Proposta de Fortalecimento do Setor Farmoquímico e Farmacêutico, elaborado pela ABIFINA, Abiquifi, Alanac e Grupo FarmaBrasil. Foram apresentadas ações necessárias referentes aos eixos: (1) AMBIENTE ECONÔMICO E FINANCEIRO – Precificação de Inovação, (2) USO DO PODER DE COMPRA PÚBLICO – Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo e (3) PRODUÇÃO DE INSUMOS FARMACÊUTICOS – IFAV – Insumo Farmacêutico Ativo Vegetal, alterações necessárias a Lei do Bem ( Lei 11.196/05 ) e sobre a aprovação do PLS 135/2020, que veda o contingenciamento do FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Na ocasião, Cristina Ropke apresentou o alto potencial de retorno de projetos de fitoterápicos. Nas últimas décadas o Brasil investiu por meio de fomento à pesquisa em inúmeros projetos de estudos de plantas medicinais da Biodiversidade brasileira. Existe um número significativo de projetos represados, que com estratégia de mercado e racionalização de investimento dimensionado ao necessário para validação clínica regulatória, podem chegar ao mercado de medicamentos nacional e internacional, gerando retorno e impacto na dependência estratégica do Brasil, uma vez que tratam de cadeias verticalizadas no País. A Finep e o Departamento de Estruturas de Custeio e Financiamento de Projetos do MCTI, irão avaliar estratégias para o tema apresentado.