O Grupo de Trabalho para a Diversificação da Indústria Química Brasileira (Gediq) reuniu-se em 7 de novembro com a participação da ABIFINA, representada pela consultora Agro da entidade, Marcela Matta. Como resultado da discussão, foram definidos o escopo e a proposta de andamento do GT, que vai abranger o segmento de produtos da Química para Agricultura e Alimentação, Química para Construção Civil e Saneamento e Química para Petróleo e Gás (E&P), com avaliações de mercado de produto e de matéria-prima, além de dimensões competitivas (Matéria-prima; Energia; Logística; Inovação e química 4.0 – inclusive data protection e patente –, Comércio Exterior e Regulação).

O grupo é composto por representantes das Secretarias do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e entidades do setor privado e foi criado em 2018, na Portaria nº 1.606-SEI, de 20 de setembro de 2018.

No encontro, Yana Dumaresq, secretária-executiva do GT, comentou sobre a importância do tema em debate e as dificuldades que envolveram sua criação. Com o prazo de seis meses para a elaboração do relatório, o grupo de discussão terá encontros quinzenais. O resultado deve ser divulgado em março. Igor Calvet, secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial (SDCI) do MDIC, falou dos gargalos da indústria química no Brasil nos apertos de desenvolvimento, sobre o déficit e os entraves nas políticas públicas de desenvolvimento, bem como a importância do trabalho de diagnósticos. 

Além da ABIFINA, participaram representantes de entidades como a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), que apresentou o ciclo da indústria química e relatou o fechamento de fabricas no período de 2009 a 2017, além dos entraves relacionados à matéria-prima no Brasil, que levam à perda de oportunidades. 

O encontro foi seguido de uma reunião técnica do Gediq, na qual foram apresentados um estudo da consultoria Deloitte e um panorama da indústria química, pela Abiquim. 

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