“Inovação na indústria farmacêutica brasileira: obstáculos, avanços e desafios” foi o tema da 18ª edição do Encontros Faperj, evento organizado pelo Núcleo de Estudos em Políticas Públicas para Inovação (Neppi/Faperj), no dia 21 de junho, no Rio de Janeiro. Reinaldo Guimarães, vice-presidente da ABIFINA, representou a entidade na ocasião.
A economista Julia Paranhos, coordenadora do Grupo de Economia da Inovação, ligado ao Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou o peso da indústria farmacêutica para a economia do País.
“Segundo a Pesquisa Industrial Anual, do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística], tivemos um aumento de 71% de crescimento no valor bruto da produção da indústria farmacêutica no País, de 2007 a 2014”, disse a economista, que mencionou ainda o fato de a produção se concentrar principalmente no segmento de medicamentos genéricos.
Apesar do avanço da indústria nesse segmento, ainda há baixa complexidade tecnológica nos medicamentos produzidos no País. “É um gargalo a ser superado. Isso é comprovado pelas altas taxas de importação. Importamos, entre 2011 e 2014, cerca de US$ 7 bilhões em medicamentos prontos, especialmente de países como Alemanha, Estados Unidos, França e Itália”, alertou Julia.
(Com informações da Faperj)