No dia 27 de agosto, a ABIFINA, representada por Fernanda Costa, especialista em Cadeia Química, Relações Governamentais e Internacionais, e Priscila Maia, estagiária de Relações Governamentais, participou de reunião virtual da Coalizão Empresarial Brasileira (CEB) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que teve por objetivo atualizar sobre os principais andamentos na agenda de negociações comerciais na América Latina, em especial sobre o momento de oportunidade com o México.
Embaixador Francisco Cannabrava, MRE, e Ana Claudia Takatsu, MDIC, apresentaram considerações positivas quanto a um possível Acordo de Livre Comércio (ALC) com o México. Atualmente há uma boa empatia entre os atuais presidentes, Lula e López Obrador. Embora Obrador esteja em fim de mandato, há um ambiente favorável para ampliação do diálogo. Outro fator importante, é a expansão do Acordo de Complementação Econômica ACE 53 (de 2002) para além dos produtos industriais atuais (basicamente produtos químicos) e a complementaridade das indústrias.
O Brasil possui três Acordos de Complementação Econômica em vigor com o México (ACEs 53, 54 e 55), todos assinados em 2002. O Acordo de Complementação Econômica nº 54 (ACE 54) é um Acordo-Quadro que tem como objetivo criar uma área de livre comércio entre os Estados Partes do Mercosul e o México. Enquanto esse objetivo não é atingido, o comércio entre as Partes é regulado por outros acordos atualmente em vigor – no caso do Brasil, pelo ACE 55 (Mercosul-México), que abrange produtos automotivos, e pelo ACE 53 (Brasil-México), que compreende produtos não automotivos.
Foi sugerido na reunião que o Conselho Empresarial Brasil-México, que é coordenado pela CNI no Brasil, emita um novo comunicado conjunto sobre o interesse em avançar nas agendas entre os países, a exemplo do comunicado de 2023.
