Na reunião do dia 22 de maio, no Rio de Janeiro, o Conselho Administrativo da ABIFINA recebeu como convidados os dirigentes do BNDES Cláudia Pimentel Trindade Prates, diretora da Área Industrial e da Área de Insumos Básicos, e João Paulo Pieroni, chefe do Departamento do Complexo Industrial e Serviço de Saúde. O tema da apresentação foi “Desafios para a competitividade do Complexo Industrial da Saúde: o papel do BNDES”.
Claudia explicou a nova diretriz estratégica do banco, que passou a informar sobre a nova forma de alocação de recursos, que terá foco em projetos, não mais em setores industriais. Ainda assim, a diretora reafirmou o compromisso do BNDES em manter o Complexo Econômico-Industrial da Saúde como prioridade entre suas ações.
Para ela, é preciso aproveitar as sinergias dos diferentes elos da cadeia produtiva da saúde a partir de uma visão integrada do setor. Com essa orientação, a carteira total de projetos de saúde do banco é hoje de R$ 10,4 bilhões, sendo 48% para serviços e 52% para indústrias.
Olhando para o futuro, a prioridade do BNDES são novas plantas produtivas de biotecnologia e biossimilares, que foram estabelecidas como prioridades do Profarma III.
Cláudia enfatizou ainda aspectos operacionais recém-instituídos pelo banco, tais como a criação de um fundo de dívida, a redefinição dos limites de classificação de micro, pequenas e médias empresas, a alteração das alçadas dos agentes financeiros e o foco nos projetos de inovação.
Em seguida, João Paulo Pieroni apresentou as novas políticas operacionais e as condições relacionadas ao financiamento de projetos de inovação, de plantas industriais inéditas e de aquisição de bens de informática e automação com tecnologia nacional. Ele também falou sobre o financiamento de projetos para ampliação da capacidade produtiva alinhados a políticas públicas; projetos para outros produtos de saúde humana e animal; e projetos de compra de máquinas, equipamentos e softwares nacionais.
Outra linha de interesse do empresariado comentada por Pieroni é o Apoio ao Capital de Giro Isolado, com vigência até 31 de dezembro de 2017 e limite máximo por cliente de R$ 70 milhões.