Com vasta experiência no setor público e privado, novo dirigente tem a missão de fortalecer a indústria de química fina com foco em inovação e sustentabilidade
A ABIFINA anuncia Andrey Vilas Boas de Freitas como seu novo presidente executivo. À frente da entidade, sua missão será fortalecer os segmentos da indústria de química fina no Brasil, promovendo inovação, competitividade e sustentabilidade. Economista e advogado com trajetória nas áreas regulatória e concorrencial, Freitas tem vasta experiência no setor público e privado.
Mais recentemente, atuou como consultor econômico na Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaude), para a qual elaborou propostas para a reforma tributária, o modelo de precificação de medicamentos e a atualização do rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS).
“Ao lado do presidente do Conselho Administrativo da ABIFINA, Odilon Costa, pretendo concentrar esforços em aprofundar o diálogo com órgãos reguladores, governo e os diversos setores da sociedade para construir políticas públicas que estimulem o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional. Além disso, trabalharei para expandir o papel estratégico da ABIFINA na defesa de um ambiente regulatório equilibrado e na busca por soluções que fomentem a autonomia tecnológica, a ampliação do acesso a medicamentos, a produtividade no campo com agroquímicos brasileiros e a maior disponibilidade de produtos da química fina para a indústria”
Andrey Vilas Boas de Freitas, presidente executivo da ABIFINA
Estratégia com foco no associado
O novo presidente executivo detalha como pretende executar suas propostas. “Minha prioridade será alinhar as metas institucionais da ABIFINA às demandas emergentes do setor, com foco na geração de valor para os associados e na ampliação de parcerias estratégicas, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre as principais metas estão a promoção de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, a consolidação de marcos regulatórios modernos e previsíveis, e o incentivo à sustentabilidade ambiental, econômica e social das nossas atividades”.
Segundo Freitas, “um dos pilares fundamentais dessa estratégia será o fortalecimento e a ampliação do polo farmoquímico nacional, reduzindo a dependência da indústria farmacêutica em relação à importação de insumos e contribuindo para a implementação de políticas públicas como as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) e o programa Nova Indústria Brasil. Esse esforço será essencial para garantir a segurança sanitária, estimular a inovação e consolidar um setor produtivo robusto e competitivo”.
Conhecimento sobre a gestão pública
Freitas possui um ativo valioso para a estratégia da ABIFINA. Antes de ingressar na iniciativa privada, construiu uma trajetória de mais de 25 anos no serviço público federal, integrando a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Portanto, tem vasto conhecimento sobre o funcionamento do governo e a construção de políticas públicas.
Entre as principais funções exercidas, foi subsecretário de Advocacia da Concorrência no Ministério da Economia e coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado na Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Ocupou diferentes posições no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Também participou de colegiados relevantes, como o Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS) e a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Além disso, Freitas atuou como professor colaborador no UDF Centro Universitário, lecionando disciplinas como gestão de políticas públicas, gestão de projetos, e administração financeira e orçamentária pública. Ainda na área acadêmica, fez Mestrado em Administração e publicou diversos artigos científicos. Paralelamente à sua atuação profissional, Freitas se dedica à produção literária, com contribuições na área da poesia.
É com essa combinação de experiência técnica e visão estratégica que Andrey Vilas Boas de Freitas assume a presidência executiva da ABIFINA. “Acredito que, por meio do trabalho colaborativo, seremos capazes de impulsionar a competitividade da indústria nacional, gerando resultados concretos que impactem positivamente o setor e a sociedade como um todo”, finaliza.