O II Simpósio Nacional de Biorrefinarias (SNBr), que aconteceu entre os dias 24 e 26 de setembro, em Brasília, debateu os desafios tecnológicos e o potencial econômico do setor. O evento reuniu indústria, governo, instituições de pesquisa e academia para discutir o cenário dos segmentos de agroindústria, de bioenergia, química, química fina, biotecnologia e papel e celulose.


Entre os participantes, a ABIFINA foi representada pelo vice-presidente da entidade, Lélio Maçaria, que participou como coordenador da mesa “Potencial econômico de novos produtos e sua sustentabilidade”. As palestras abordaram assuntos como o desenvolvimento de blocos de construção e intermediários para química fina, a construção de roadmaps tecnológicos para as biorrefinarias, economia verde no século XXI, sustentabilidade no uso da biomassa e a regulamentação de biorrefinarias.


Além disso, outras discussões ganharam destaque no evento como a melhor destinação para a Lignina, tanto para aproveitamento como combustível, quanto para utilização na produção de “building-blocks’ e intermediários na química fina. Em destaque, o debate sobre o cenário das biorrefinarias equiparou os problemas do setor aos da cadeia químico-farmacêutica na área regulatória, em razão dos longos prazos para aprovação de projetos e multiplicidade de organismos controladores.


Ainda, importantes discussões abordaram a questão da sustentabilidade e a escolha das tecnologias mais adequadas para operação das biorrefinarias nos diversos segmentos de utilização de biomassa como matéria-prima.


O evento foi promovido pela Embrapa Agroenergia, em parceria com Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e a Sociedade de Engenharia Química e Biotecnologia da Alemanha (Dechema).

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