
A ABIFINA participou, em 2 de dezembro, de reunião do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química (IDQ), evento que reuniu representantes das associações que compõem a entidade, além de encontro estratégico com o Deputado Estadual Rômulo Fernandes, recém-nomeado presidente da Frente Parlamentar da Química de São Paulo. Andrey Freitas, presidente Executivo da ABIFINA, participou presencialmente, enquanto Fernanda da Costa, coordenadora da Cadeia Química, Relações Governamentais e Internacionais, acompanhou remotamente.
A primeira parte da reunião, foram abordadas as ações internas do IdQ. Foi definido que o IdQ irá elaborar um Estudo de Competitividade do Complexo Químico Brasileiro, em parceria com a LCA Consultoria. Durante a reunião foram discutidos o escopo, prazos e viabilidade do estudo. As entidades mencionaram a necessidade de análise integrada das políticas industriais mundiais em contexto de fechamento de fábricas, quantificando impactos no PIB dos países, além da necessidade de mapeamento dos desafios setoriais da cadeia estendida (do produto industrial até o consumo final) e avaliar impacto de políticas como Taxonomia e NIB.
A ABIFINA sinalizou a necessidade de maior robustez técnico-científica e caráter propositivo do estudo, visto que este será apresentado ao governo e candidatos ao governo nas eleições 2026. A entidade também solicitou a inclusão obrigatória do CNAE 21 (Fabricação de Produtos farmoquímicos e farmacêuticos) no escopo do estudo, garantindo visibilidade estratégica para a cadeia farmoquímica e farmacêutica—segmentos de alto valor agregado para as associadas.
Em um segundo momento, o IdQ recebeu o Deputado Estadual Rômulo Fernandes, que presidirá a FPQuímica SP na Alesp. Cada entidade do IdQ apresentou sua agenda prioritária, mostrando a diversidade da indústria química e o impacto que a desindustrialização pode causar nos setores estratégicos. ABIFINA destacou a importância do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e da retenção e atração de capital humano altamente especializado para a cadeia farmoquímica e farmacêutica. A ABIFINA sugeriu ação proativa: levar alunos do ensino médio a fábricas de farmoquímicos e farmacêuticos, criando pipeline de talentos com experiência prática e vocação setorial.

