O 2º Censo da Indústria Farmoquímica Nacional, resultado do estudo “Avaliação do setor produtivo farmoquímico nacional – capacitação tecnológica e produtiva”, foi apresentado no dia 09 de outubro, no auditório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília. O evento promovido pela agência reguladora, em parceria com Fiocruz e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, contou com a presença de representantes da indústria, governo e pesquisa.
 
O censo tem por objetivo mapear e identificar as empresas atuantes no Brasil, analisar o esforço de inovação e parceiras, avaliar aspectos econômicos relacionados à estrutura de custos e de financiamento, recolher sugestões das empresas e elaborar relatório com informações capazes de subsidiar propostas para o setor.
 
Durante o seminário, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz, Jorge Bermudez, apresentou o relatório que avaliou a capacidade de produção da indústria nacional. Segundo o estudo, hoje o Brasil possui 36 indústrias no setor farmoquímico, das quais 30 participaram da pesquisa e apenas 23 têm de fato um perfil farmoquímico.
 
Bermudez ainda apontou fragilidades como a falta de produção de matéria prima para antibióticos no Brasil, a falta de consolidação da produção de insumos para antineoplásicos (para câncer) e a falta de investimentos para ampliar o parque produtor de medicamentos para doenças cardiovasculares, negligenciadas e para o sistema nervoso central.
 
Ainda, entre as empresas e associações representativas participantes do evento, a ABIFINA foi representada pelo seu presidente, Ogari Pacheco. Também participaram do encontro o diretor de Relações Institucionais, Odilon Costa, e o diretor de Propriedade Intelectual, Reinaldo Guimarães.

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