Instalada no Senado em 16 de dezembro, a FPFARMA será presidida pelo senador Astronauta Marcos Pontes e reúne entidades do setor para apoiar uma agenda de longo prazo em saúde e inovação

O Senado Federal instalou, nesta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Indústria Farmacêutica e da Produção de Insumos Farmacêuticos Ativos no Brasil (FPFARMA). A reunião marcou o início dos trabalhos da Frente, voltados ao fortalecimento da produção nacional de medicamentos e insumos estratégicos para a saúde. A sessão foi transmitida ao vivo pela TV Senado, com gravação disponibilizada para acesso público.
Assista à transmissão completa:
A FPFARMA é presidida pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e foi instituída pela Resolução do Senado Federal nº 1, de 2025, com a finalidade de promover e fortalecer a capacidade nacional de produção de insumos farmacêuticos.
Representando a ABIFINA, o presidente-executivo Andrey Freitas participou da mesa de instalação e destacou a relevância estratégica da iniciativa para o país, defendendo que o tema ultrapasse o debate setorial e seja compreendido pela sociedade como parte da segurança sanitária e da soberania nacional.
ABIFINA no Conselho Consultivo
Durante a reunião, foram aprovados o regimento interno, a composição da Comissão Executiva e a designação do Conselho Consultivo, que inclui a ABIFINA e outras entidades representativas do setor farmacêutico, de IFAs, biofármacos e vacinas.
A sessão também foi acompanhada por membros do Conselho de Administração da ABIFINA, entre eles Marcus Soalheiro (Nortec), 1º vice-presidente da entidade, e George Cassim (Libbs), diretor de Relações Governamentais e Legislativas, reforçando o engajamento institucional da associação com a agenda da Frente Parlamentar.
Em sua fala, Andrey Freitas enfatizou três pontos centrais:
- Dar visibilidade ao tema (produção de IFAs e medicamentos) para além do setor, aproximando o debate do cotidiano da população e evitando que a pauta só ganhe força em momentos de crise.
- Reconhecer a capacidade instalada no Brasil: embora o país ainda produza uma parcela limitada dos insumos de que necessita, existe uma indústria nacional qualificada, com padrões regulatórios e certificações comparáveis aos melhores do mundo.
- Transformar ações pontuais em política de Estado, com previsibilidade e visão de longo prazo, condição necessária para sustentar uma política industrial robusta e contínua.
Ao final, o presidente-executivo reiterou que a participação da ABIFINA no Conselho Consultivo representa compromisso efetivo com a construção de medidas duradouras, articuladas e baseadas em evidências, em alinhamento com o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS).


