As japonesas Mitsui e ISK se uniram à Ourofino Agrociência para somar forças e impulsionar a oferta de soluções adaptadas ao clima tropical.
Em pouco mais de oito anos de história, a Ourofino Agrociência coleciona conquistas e aprendizados, somando ações que reafirmam o propósito de contribuir com o crescimento do agronegócio e do produtor rural e incentivam o potencial das plantações com eficiência e práticas sustentáveis. Os capítulos de sucesso da empresa são influenciados pelas decisões de seus sócios-fundadores, Norival Bonamichi e Jardel Massari. A mais recente foi o estabelecimento de uma parceria estratégica com as tradicionais companhias japonesas Mitsui e ISK, que, agora, têm participações societárias de 20% e 5%, respectivamente.
Assinada em 4 de fevereiro de 2019, a parceria objetiva unir o potencial das empresas, que atuam em sinergia para extrair ao máximo as grandes complementariedades existentes e a disposição de cooperar, visando de forma rápida e intensa criar e compartilhar valor ao agricultor brasileiro. “A Ourofino Agrociência, seus clientes e fornecedores serão beneficiados pelo conhecimento e investimento em novas pesquisas que as duas empresas japonesas agregarão ao negócio. É uma nova etapa da companhia e que impulsiona a nossa força no competitivo agronegócio brasileiro”, afirma o presidente e sócio-fundador da Ourofino Agrociência, Norival Bonamichi.
Consultado constantemente por diversas empresas que enxergam na companhia um vasto potencial, assim como no agronegócio brasileiro, Bonamichi sempre teve em mente que um eventual acordo deveria beneficiar, principalmente, o produtor rural. Com a Mitsui e a ISK, esse é justamente o foco. Tetsu Watanabe, gerente geral da Divisão de Agrociência da Mitsui, afirma que o Brasil possui o maior mercado de defensivos agrícolas, quase 20% do mercado global, e que o crescimento populacional, especialmente nos países emergentes, mostra-se um fator chave de crescimento, o que impacta a expectativa de que o mercado brasileiro continue se beneficiando dessa tendência.
“Por meio da parceria com a Ourofino, será possível acompanhar a vanguarda do mercado agrícola no Brasil e aproveitar com precisão os movimentos desse segmento”, pontua Watanabe. “Um dos pontos fortes da Ourofino é reunir informação sobre as necessidades do mercado, por estar muito próxima dos produtores, e ofertar soluções que atendam à demanda dos consumidores e às condições climáticas do país. Agora, aproveitando ao máximo essas habilidades, esperamos ampliar as opções de produtos e acelerar a integração das operações”, complementa.
A Mitsui é uma empresa japonesa líder em trading e com investimento ativo em diversas áreas de negócio, tendo mais de 450 afiliadas. Já a ISK é especializada em pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas, com foco na área de agroquímicos. Com a experiência de mercado de cada uma, as corporações chegam para enriquecer o portfólio e a expertise da Ourofino, fomentando principalmente a evolução da agricultura do Brasil.
Em setembro, o CEO mundial da Mitsui, Tatsuo Yasunaga, o CEO da Mitsui nos Estados Unidos, Katsurao Yoshimori, e o presidente da Mitsui Brasil, Shingo Sato, estiveram presentes em um encontro realizado em Uberaba (MG), na planta industrial da Ourofino, para tratar sobre as oportunidades existentes no mercado. “É uma honra recebê-los no Brasil, especialmente no local em que produzimos as soluções pensadas para a agricultura tropical. Pudemos fortalecer as sinergias das empresas, que, juntas, possuem força e conhecimento mundiais”, celebrou Bonamichi na ocasião.
INVESTIMENTOS CONTÍNUOS
Com o propósito de reimaginar a agricultura brasileira, um dos pilares da Ourofino Agrociência é desenvolver formulações com base nas necessidades e características da agricultura tropical, produzindo os chamados produtos reimaginados, que são adequados ao clima, à temperatura e à umidade do país. Para isso, a companhia mantém investimentos constantes em todas as suas áreas, como na estrutura de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Hoje, a empresa tem uma das mais modernas fábricas de defensivos agrícolas do mundo, detém um portfólio com 35 produtos registrados e outros 22 em aprovação, reúne profissionais experientes e tem forte presença no campo. A evolução dos processos inclui decisões como a recém-parceria estratégica com a Mitsui e a ISK, que trará benefícios em curto, médio e longo prazos. “Todas as novidades aliadas ao trabalho realizado pelos produtores e empresas parceiras dão a perspectiva de que os desafios que se desenham para o futuro serão superados”, ressalta Bonamichi.
A Ourofino Agrociência soma 396 colaboradores diretos das mais variadas formações. A sede administrativa está localizada em Ribeirão Preto (SP) e a empresa ainda possui um escritório de suprimentos em Xangai (China) e uma fábrica em Uberaba (MG), com capacidade de produção de mais de 120 milhões de quilos/litros por ano.
REFLEXO NO MERCADO
Todas as decisões institucionais e estratégicas refletem no posicionamento e reconhecimento da Ourofino perante mercado e produtores. De acordo com Marcos Fava Neves, especialista em planejamento estratégico para o agronegócio, a união da Ourofino Agrociência com a Mitsui e a ISK significa mais do que uma operação financeira habitual. Isso porque, considerando os pontos fortes de cada uma, a agricultura brasileira ganhará soluções adaptadas às suas particularidades de forma mais rápida e precisa.
“Com a parceria e a soma dos ativos tangíveis e intangíveis, como conhecimento de mercado, clientes, processos produtivos, governança e de controles, será possível às empresas crescerem em conjunto em um ambiente de aprendizado contínuo. Sem contar os benefícios associados ao portfólio, às inovações e à capacidade de investimento”, afirma Neves.
O especialista ainda acrescenta que, nesse cenário, a Ourofino poderá acelerar o crescimento, com mais recursos para investir em soluções inovadoras. As novas parceiras também se beneficiarão. “Já para as empresas japonesas, o ganho será em conhecimento, uma vez que a Ourofino representa uma plataforma de desenvolvimento e permite que, juntas, cresçam no pujante agronegócio brasileiro”, aposta.
