REVISTA FACTO
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Jan-Abr 2021 • ANO XV • ISSN 2623-1177
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Ourofino Agrociência avança e entra para o mercado de patentes
//Matérias

Ourofino Agrociência avança e entra para o mercado de patentes

Companhia de origem brasileira investe em pesquisas e aumenta sua competitividade no agronegócio com foco em soluções adaptadas para o clima tropical.

A contínua evolução dos processos, a gestão focada em excelência e o amplo investimento em pesquisas colocam cada vez mais a Ourofino Agrociência como referência no mercado. A trajetória da companhia ganha agora mais força: pela primeira vez, inicia as vendas de um produto sob patente, desenvolvido pela ISK Biosciences, que tem participação societária na empresa. A solução da parceria japonesa conta com uma molécula inédita no Brasil. Em breve, o portfólio da Ourofino Agrociência terá outros reforços.

Desde 2019, quando as parcerias com a ISK e a Mitsui foram firmadas, a Ourofino, de origem brasileira, avança na área de pesquisa e desenvolvimento, para se tornar cada vez mais competitiva. Amparada no propósito de Reimaginar a Agricultura Brasileira, entregando produtos adequados ao clima e ao solo tropicais, a Ourofino Agrociência entra no mercado de patentes com o Goemon®.

 Produzido pela ISK, é um inseticida com o ingrediente ativo ciclaniliprole, do grupo químico das diamidas, e atua no combate a lagartas de difícil controle, principalmente das lavouras de soja e milho. O produto tem também como alvos o tomate e o café.

“A Ourofino tem um plano robusto de lançamento de 11 produtos até o final de 2021. Esse cenário, alinhado à entrada no mercado de patentes, reforça a contínua evolução da empresa e a capacidade de produção da fábrica situada em Uberaba, em Minas Gerais”, afirma Marcelo Abdo, CEO da companhia.

Considerado um dos mais modernos do mundo no segmento, o complexo fabril da Ourofino Agrociência tem, hoje, a capacidade de produzir 120 mi kg/L por ano. “No último exercício societário, o total produzido foi de 55 milhões, um recorde, mas também um número que demonstra a nossa capacidade de escalar a produção. A fábrica foi planejada para o crescimento”, explica Abdo.

Formulações adaptadas ao clima tropical

A agricultura tropical conta com particularidades e, quando utilizados produtos desenvolvidos para esse clima, garantem-se ganhos de produtividade. Porém, boa parte das soluções disponíveis no País é desenvolvida no hemisfério norte, em regiões com climas completamente opostos ao brasileiro.

“Isso faz com que esses produtos não sejam adaptados às nossas condições, tornando os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento locais ainda mais importantes”, avalia Leonardo Araújo, diretor de Marketing, P&D e PDI da Ourofino Agrociência. Mas esse cenário está mudando.

Atualmente, com o trabalho e propósito da Ourofino Agrociência, o produtor brasileiro conta com uma oferta de defensivos pensados por quem tem experiência e acompanha de perto os problemas enfrentados pela agricultura nacional. São soluções desenvolvidas em parcerias com institutos de pesquisa, universidades e renomados pesquisadores, em diversas localidades do Brasil, considerando as particularidades de cada região.

Agora, o portfólio da companhia, já adaptado ao clima das diferentes regiões do País, ganha reforço com os itens sob patente, que poderão ser associados às demais soluções da empresa. Segundo Araújo, com essa novidade, o produtor passará a contar com ainda mais soluções para o seu manejo. “Nosso objetivo é colaborar com a agricultura para enfrentar seus grandes desafios e manter a pujança do agronegócio brasileiro”, explica o diretor de Marketing, P&D e PDI da Ourofino Agrociência.

O cenário atual mostra que o agronegócio brasileiro está em franca expansão. Segundo os dados apresentados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) neste ano está em cerca de R$ 1 trilhão, um acréscimo de 11,8% quando comparado ao ano anterior. Os produtos que lideram o ranking são soja, milho, cana-de-açúcar e café.

As formulações adaptadas ao clima tropical contribuem para superar desafios, como regime de chuvas, luz solar, temperaturas elevadas e forte pressão de pragas, doenças e plantas daninhas. “O agricultor moderno, para obter sucesso, deve se cercar de conhecimento técnico e informações para otimizar os recursos de forma sustentável, investindo em tecnologia e estrutura, a fim de buscar os resultados esperados em produtividade e qualidade dos produtos”, orienta Araújo.

Crescimento e inovação

Acompanhando o movimento de marca e posicionamento da companhia, o plano estratégico é dobrar, em apenas cinco anos, o faturamento anual da empresa, que hoje é superior a R$ 1,5 bi, segundo o valor computado no último exercício societário. Para isso, a Ourofino Agrociência iniciou recentemente um novo momento gerencial. Desde o fim do primeiro semestre deste ano, Marcelo Abdo assumiu a posição de CEO da indústria de defensivos agrícolas. Ele é colaborador desde a fundação do empreendimento, em 2010, e estava como vice-presidente.

Abdo, formado em ciências econômicas e com especializações em competências gerenciais, finanças e MBA em agronegócios, agora dá continuidade ao trabalho realizado por Norival Bonamichi, sócio-fundador da Ourofino Agrociência. Bonamichi, por sua vez, é o novo presidente do Conselho de Administração, o qual é composto por Jardel Massari, também sócio-fundador da empresa, por conselheiros externos e dois representantes das companhias japonesas Mistui e ISK. Bonamichi será, ainda, responsável por dois comitês: Pesquisa & Desenvolvimento e Assuntos Regulatórios.

Ao lado do novo CEO na gestão da companhia, está Alessandro Flamini, antes diretor financeiro e, agora, CFO. Assim como Abdo, Flamini tem uma longa carreira na empresa, de dez anos. Os dois assumem os principais cargos gerenciais em um estágio de virada na condução do negócio.

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