REVISTA FACTO
...
Out-Dez 2017 • ANO XI • ISSN 2623-1177
2023
73 72 71
2022
70 69 68
2021
67 66 65
2020
64 63 62
2019
61 60 59
2018
58 57 56 55
2017
54 53 52 51
2016
50 49 48 47
2015
46 45 44 43
2014
42 41 40 39
2013
38 37 36 35
2012
34 33 32
2011
31 30 29 28
2010
27 26 25 24 23
2009
22 21 20 19 18 17
2008
16 15 14 13 12 11
2007
10 9 8 7 6 5
2006
4 3 2 1 217 216 215 214
2005
213 212 211
//Matérias

Ourofino Agrociência investe e inaugura novos espaços para desenvolvimento de produtos

Estufas experimentais , laborat ório de entomologia e ampliação do laborat ório de pesquisa são os aportes da empresa de defensivos agrícolas

Reafirmando seus propósitos institucionais, a Ourofino Agrociência investe cada vez mais em qualidade, inovação e tecnologia para promover a agricultura brasileira. Prova disso é que, em novembro, a empresa atingiu mais um de seus objetivos: a inauguração das estufas automatizadas, para seleção dos melhores protótipos de defensivos agrícolas formulados pela companhia.

Localizados na Fazenda Experimental da Ourofino, em Guatapará (SP), os espaços simulam as condições climáticas ideais para culturas diversas, considerando as diferenças da geografia brasileira (temperatura, luminosidade e umidade). “As estufas também otimizam o trabalho da equipe, pois, por exemplo, no inverno não conseguimos seguir com os experimentos em campo. Agora, teremos mais agilidade para defender e analisar os melhores projetos produzidos no laboratório”, destaca Antônio Nucci, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Ourofino Agrociência.

Os testes abrangem simulações para culturas de soja, algodão e milho, além do combate de plantas daninhas, e as estufas permitem que, em apenas uma semana, dois experimentos sejam realizados. “Somente cinco dias são necessários para definirmos se o produto em teste será enviado para a produção. Antes da estufa, o prazo era de até 15 dias”, afirma Nucci.

O gerente ainda reforça que as condições estipuladas em cada estufa garantem o ponto ideal para aplicação dos defensivos agrícolas. “Conseguimos selecionar os melhores protótipos de estações secas a úmidas. Ou seja, entregamos ao cliente um produto mais assertivo para as condições da sua região, garantindo mais produtividade”.

A Fazenda Experimental da Ourofino possui mais de mil hectares e completa estrutura para estudo de novos produtos, com a premissa de desenvolver soluções personalizadas para as características brasileiras de solo, clima e umidade. Projetos, parcerias, formação de profissionais, realização de pesquisas e atividades agrícolas diversas são frentes de trabalho na propriedade.

Laboratório de entomologia

Em fevereiro, a Fazenda Experimental também ganhou um novo laboratório de entomologia, onde lagartas, percevejos e as principais pragas das culturas de soja e milho são criados para avaliação de resultados dos defensivos. O espaço auxilia a continuidade dos programas de desenvolvimento de produtos, bem como a gestão de indicadores, a atualização de procedimentos para a nova regra ISO 9001 e o treinamento de colaboradores.

O laboratório abriga quatro espécies de percevejo e seis de lagartas para a formulação de inseticidas. “Com esse espaço, produzimos soluções mais eficientes para o combate às pragas, economizando tempo e dinheiro para a empresa e, consequentemente, para o produtor rural brasileiro”, diz o pesquisador da Ourofino Helvio Junior. As novas instalações (estufa e laboratório entomológico) dobraram a capacidade de trabalhos produzidos na Fazenda Experimental: “Entre estudos, análises e projetos, houve um salto na produção de 250 para 500 ao ano”, completa Nucci.

Próximo ano

Outro projeto da Ourofino Agrociência será inaugurado em janeiro de 2018: a ampliação do laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI), que terá seu espaço físico duplicado e sua capacidade de análise aumentada. Esse aporte permitirá a realização de testes de formulações em escala piloto, com economia de tempo e trabalho, redução de desperdício de energia, insumos produtivos e resíduos e desvios mínimos no processo de transferência de tecnologia de formulações.

O novo espaço também permitirá a simulação de performance na fabricação dos produtos mais próxima das características reais, o que agregará valor às soluções elaboradas, além de desempenho diferenciado e adaptado ao mercado brasileiro e às condições climáticas do País. “A planta é apta a desenvolver formulações OD, EC, WG, WP, SC, SL, CS, EW, ME, SE, FS, UL e, caso necessário, outros tipos também podem ser estudados com as devidas adequações”, destaca Richard Feliciano, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da indústria de Uberaba.

Para o lançamento de um produto, inúmeros testes são realizados nas estações experimentais da Ourofino. A empresa possui cinco locais para essa finalidade: dois em Goiás, dois no Paraná e a Fazenda Experimental em Guatapará.

Ao almejar e conquistar os principais padrões de produção, a Ourofino Agrociência mantém o objetivo de oferecer o melhor para o produtor e para a agricultura brasileira, visando ao desenvolvimento saudável do setor. “Com uma equipe de pesquisadores mestres e doutores extremamente capacitados, equipamentos de última geração e laboratórios de ponta, buscamos agilidade e confiabilidade nos resultados. Esses fatores possibilitam que a Ourofino ofereça aos produtores brasileiros as melhores formulações e soluções diferenciadas”, afirma o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa.

Balanço

Os investimentos da Ourofino Agrociência saem à frente das tendências do segmento de defensivos agrícolas. O cenário da indústria brasileira está cada vez mais complexo e incerto, exigindo uma estratégia de riscos muito bem desenhada. Afinal, mercado estocado, escassez de funding, dificuldade de acesso ao crédito, volatilidade cambial e falta de infraestrutura – que acentua os impactos climáticos – foram apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelo setor.

“Apesar de todo o panorama destacado, fomos capazes de nos adaptar e, com uma equipe engajada e comprometida, fizemos o melhor ano da Ourofino Agrociência. Investimentos, contratação de funcionários e novas plantas industriais são parte das nossas conquistas”, destaca Marcelo Abdo, vice presidente da companhia.

Em 2016, a empresa fechou o ano com faturamento líquido de R$ 625,9 milhões, um Ebitda de R$ 119,3 milhões (19,1% do total da receita líquida) e lucro líquido final de R$ 77 milhões (12,3% do total da receita líquida).

O resultado não veio por acaso. Desde 2015, a diretoria já previa um cenário difícil, por isso todos os setores foram estruturados com uma estratégia de negócio pautada na falta de previsibilidade futura e seus potenciais riscos. “Focamos esforços de vendas no mercado sucroenergético, setor que seguiu em franca recuperação econômica, buscando negócios com grandes grupos e cooperativas com alta liquidez e capacidade de pagamento no curto prazo, gerando um crescimento de 60% em nosso faturamento”, explica Abdo.

Anterior

Aché, Phytobios e CNPEM investem na prospecção de extratos vegetais do Brasil

Próxima

Que Brasil queremos?