REVISTA FACTO
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Jan-Mar 2014 • ANO VIII • ISSN 2623-1177
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//Artigo

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, O DIFERENCIAL DO LABORATÓRIO CRISTÁLIA

A inovação está no discurso, nas ações e nos resultados do Cristália, que se destaca no mercado como um dos laboratórios farmoquímicofarmacêuticos que mais investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil. São 5,5% do faturamento investidos anualmente na área, o que levou à surpreendente média de uma patente a cada 12 dias em 2013. Desde 2004, ano da primeira patente, o laboratório vem num crescente, tendo acumulado 71 registros até agora. As novas instalações da planta de Biotecnologia e Citostáticos, em Itapira (SP), reforçam a aposta na inovação, especialmente em tecnologia de ponta.

Mas as soluções inovadoras do Cristália não se limitam às patenteadas. Tanto que a primeira inovação veio muito antes do primeiro registro de patente. Em 1976, o laboratório conseguiu produzir o antipsicótico Haloperidol, feito então por apenas uma multinacional. Com isso, reduziu o preço do produto e passou a vendê-lo para a Central de Medicamentos do Ministério da Saúde, fazendo com que chegasse a milhares de brasileiros.

Esse é, aliás, mais um diferencial dos produtos desenvolvidos pelo Cristália: a alta relevância para a saúde pública. Foi o caso também do medicamento dantrolene, único agente que combate a hipertermia maligna (reação a anestésicos, que precisa ser tratada em até duas horas, sob o risco de morte). Antes monopólio de uma empresa estrangeira, hoje o produto é exportado para 40 países.

ESTRUTURA DE PESO

A estratégia do Cristália para inovar engloba um centro de P&D formado pelos Departamentos de Pesquisa e Inovação (P&I), de Desenvolvimento de Novos Produtos (DNP), de Biotecnologia e a Divisão Farmoquímica (DF). Atualmente, há mais de 450 colaboradores internos e externos. Quem seleciona a maior parte dos projetos é o Conselho Científico, formado também por membros de dentro e de fora da empresa. Além disso, o Cristália dispõe de parcerias com universidades, centros de pesquisa e agências de fomento.

O laboratório realiza a cadeia completa de PD&I – concepção do projeto, desenvolvimento do princípio ativo farmoquímico ou biotecnológico, prospecção da propriedade intelectual e industrial, tecnologia farmacêutica, estudos de estabilidade, e testes clínicos para comprovação da eficácia e segurança.

“Acreditamos e investimos na inovação desde sempre. Esse é nosso caminho tanto para entrar em um mercado como novo competidor, como para suprir carências da população em demandas não atendidas. Outras vezes, melhorar um produto funciona como defesa de mercado. Até licenciamos medicamentos de outras empresas para comercialização, mas o Cristália prioriza desenvolver seus próprios produtos”, explica Ogari Pacheco, presidente do laboratório.

Nesse último ponto, a empresa se destaca pela participação em Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) com o Ministério da Saúde – o que demonstra também o reconhecimento pelo sucesso acumulado no desenvolvimento de produtos.

PRESENÇA GLOBAL

A prática inovadora levou o Cristália a licenciar mais de 100 produtos próprios no exterior, compreendendo 240 registros concedidos principalmente em países da América Latina (Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai e Venezuela).

Além disso, a empresa vem tendo bons resultados em exportação (relativa a 6% da produção). Os principais produtos desenvolvidos e exportados pelo Cristália estão nas linhas de anestésicos e analgésicos: Sevocris, Fentanest, Propovan e Dormire (sedativo).

PRÊMIOS

A capacidade inovadora, o empreendedorismo e a posição destacada no setor farmacêutico do Cristália são reconhecidos em mais de 15 prêmios recebidos. Em inovação especificamente, são sete deles, destacando-se o Prêmio Finep (Agência Brasileira de Inovação) de Inovação Tecnológica (2007) e o Prêmio Época Negócios “As empresas mais inovadoras do País” (2009).

Em 2013, o laboratório foi a única farmacêutica escolhida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre 22 casos de inovação em cadeia de valor de grandes empresas que atuam no País.

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